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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Felicidade Realista

Reflexão

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
 Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.

 Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar!

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.

Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormentam e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.


Fonte: Martha Medeiros (Felicidade Realista)

domingo, 8 de maio de 2011

Era pra ser um festival de cinema...


Ctica

O CinePe conhecido nacionalmente pela sua importância em divulgar trabalhos realizados dentro do cinema brasileiro, em sua 15º edição, não foi o que muitos esperavam. Houve vários atrasos na programação, mudança de última hora e a exibição de alguns filmes cancelados. Todos os motivos poderiam servir como desculpa para que esse festival fosse o fracasso que foi inclusive o da chuva que assolaram a Região Metropolitana do Recife e também o interior de Pernambuco, nos últimos dias, mas não vai ser o suficiente para apagar da memória dos amantes do cinema esse desastre.

Na sexta feira (6), dia do encerramento e da entrega dos prêmios, era pra ser de comemoração dos vencedores, porém foi marcado por protestos. O primeiro a se mobilizar foi o cineasta Leo Falcão que subiu ao palco do Teatro Guararapes para receber o prêmio de melhor diretor da Mostra Pernambuco pelo filme Palavra Plástica, e iniciou a movimentação convidando todos os presentes, que concordavam com a ação, a subirem no palco para participar.

Assim muitos se juntaram a ele, segurando uma faixa que dizia “Menos glamour, mais cinema” e reivindicaram entre outras medidas para que não interrompessem a exibição do filme para dar avisos. Caso que ocorreu na quarta (4) durante o final do curta pernambucano: Calma monga, calma!; pela qual muitas pessoas vaiaram a ação, pedindo que respeitassem os créditos do filme. Até os produtores desse curta se sentiram prejudicados pela atitude dos responsáveis que justificaram o fato, porque “precisariam dar uma aviso de urgência” sobre alerta de chuva na cidade.

Toda a divulgação em cima do festival não passou de mera publicidade, porque o principal faltou de fato “boa exibição e bom filme”, ficando apenas como palavras no vento pronunciadas pela então apresentadora Graça Araújo, que sempre desejava isso antes de dar início as exibições. Creio que a decepção foi geral, mesmo que os organizadores não assumam que a mostra de filmes esse ano, teve sim, uma redução considerável de público, como também, da qualidade dos filmes escolhidos.

Esse festival deixou aquela sensação de que falta algum ingrediente, já que a propaganda deles nas principais rádios foi falando do festival como uma receita de bolo, lembrando os 15 anos que estava realizando. Será que confiamos que o próximo ano será diferente? Espero que com esses erros possa-se reavaliar a estrutura, para que no próximo, os responsáveis estejam mais preparados para as dificuldades que possam surgir. E que venham filmes de qualidade para dar vida a esse evento de tanta importância em Recife, pela grandiosidade que têm esse momento e para valorizar a nossa cultura!   

sábado, 23 de abril de 2011

Feliz Páscoa! Será feliz mesmo?

Crônica

Bem nessa época de Páscoa é o momento de juntar a família e lembrar o nascimento e morte de Jesus Cristo, por toda a humanidade, a fim de dar mais uma chance aos pecadores de se arrependerem e pedir perdão de todos os seus pecados. Isso foi realizado através da grande demonstração de amor: “dá sem esperar receber nada em troca”.

Parece até uma pregação de igreja, mas a verdade é que estou trazendo esse momento à tona para abordar outra preocupação presente na vida dos brasileiros: O que vou servir para minha família? E essa é uma pergunta bem conveniente, frente à inflação que estamos vivenciando. Nas últimas notícias saiu que os produtos importados estariam mais acessíveis e presentes na mesa do povo, por causa da desvalorização do dólar, e a grande baixa nos preços desses produtos.

Sim, mas os produtos comuns como arroz, feijão açúcar como estão os preços? Segundo a verificação das donas de casas, assíduas nos supermercados, estão cada vez em alta. Isso se deve a inflação, aumento do salário junto com o aumento da cesta básica, cada vez mais cara, e segundo pesquisas a de São Paulo está ganhando em relação ao aumento.

Mais além de alguns produtos, o que é mais consumido é o peixe! E será que depois de tanto aumento, por exemplo, do combustível, da conta de luz; ainda sobra o dinheiro da alimentação. Bem muitas famílias têm que se apertar para poder comer algumas especiarias como bacalhau, peixe e os famosos ovos de páscoa, que inclusive estão mais caros este ano.

Com a alta dos produtos pode ser encontrado o peixe cioba com o preço do kilo por R$ 22,90, porém, há quem prefere optar por outros mais baratos, como o peixe dourado por R$ 11,90. A verdade é que nessa época do ano não existe o décimo terceiro pra ajudar, e as famílias tem que se virar como podem. Pensando nisso, o prefeito do Recife, João da Costa, adiantou o pagamento dos servidores públicos para o último dia 21/04. Também pensando nas próximas eleições. Boa campanha prefeito!

Mas a situação é que o amor de Cristo falado no começo desse texto é bem diferente do que vemos por esses dias! É certo que cada um já tem a sua família para alimentar, seja ela em número pequeno ou grande, mas a verdade é que tem milhões de pessoas que não tem nem perspectiva do que vão comer, nem nessa data, nem outras. E o que fazemos em relação a isso? Quase nada! Posso assim dizer...

Para que falar disso agora, pois você já deve ter gasto o dinheiro com o peixe e não sobrou nada para ajudar os outros, né verdade? Até quando se continuará pensando assim...

Afinal de contas: Feliz Páscoa!?

sábado, 12 de março de 2011

Eu não sou mais jornalista?

Artigo

Você já parou para pensar que tipo de jornalista você se encaixa ou que tipo de jornalista você quer ser? O mercado abre um leque de possibilidades para a profissão: tem jornalista cultural, político, setorizado no mercado financeiro, assessores de imprensa (sim, eles são jornalistas), entre outros.

Quando me formei, eu queria ser repórter. O meu primeiro estágio, coincidentemente, foi como repórter em uma rádio, então – na época – tinha certeza de que era isso que eu queria. E eu não sonhava em ser qualquer tipo de repórter. Eu queria ser repórter de factual. Assim, eu estaria em contato com todo tipo de jornalismo. Hoje, passaram-se quatro anos desde o meu primeiro estágio e eu sou Analista de Mídias Sociais, em uma agência de publicidade paraense. Além disso, escrevo para uma revista chamada Leal Moreira, faço a revista do Banco da Amazônia e também a da Caixa de Assistência dos Advogados.

Em outras palavras, não sou repórter de hardnews. Pensei várias vezes no que poderia ter dado errado. Se eu tinha realmente feito as escolhas certas. Comecei a trabalhar com mídias sociais, porque é o que eu pesquiso academicamente, mas ao longo do tempo, pensei estar perdendo a minha essência de jornalista.

Conversando com um professor sobre o meu dilema, de ser jornalista das mídias sociais (categoria, que até então não existia), ele disse: “O mercado não precisa de jornalistas, publicitários ou marqueteiros. O mercado procura um profissional multi. Em alguém que saiba fazer um pouco de tudo. Quem não se atualizar, está fora”.

De prontidão, achei que ele estava exagerando ou – no mínimo – sendo amigo, já que eu estava cheia de dúvidas. Entretanto é notório que quanto mais conhecimento você tiver, mais possibilidade terá de inserção no mercado. Acredito que o interessante para quem está começando é aproveitar as oportunidades. Eu trabalhei em rádio, TV, impresso, assessoria e revista. Teoricamente, todas as áreas do jornalismo.

Sendo assim, a minha dica de jornalista fora do eixo, é que se você estiver na faculdade experimente tudo o que tiver curiosidade e se possível o máximo de áreas possíveis, porque depois disso, você irá apenas por em prática o que aprendeu. Assumindo suas próprias decisões, sejam elas boas ou não. E sinceramente, o que um jornalista aprende em redação ou assessoria é útil em qualquer área de uma empresa, seja ela real ou virtual.

OBS: Achei este texto interessante para os meus colegas da área de jornalismo, que resolvir compartilhar a informação.

Fonte: Blog Manual dos Focas - Jornalista: Catarina Barbosa

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Meu querido Mercado de São José

São com essas palavras que muitos dos comerciantes dizem carinhosamente do local, onde muitos cresceram e hoje dão continuidade, através de seus filhos e netos

O Mercado de São José é o marco da diversidade cultural de Pernambuco e por conta disso não poderia ser esquecido pelos seus 135 anos de história. Normalmente a comemoração acontece no dia 7 de setembro, na qual é comemorado a independência do Brasil. Mas este ano (2010) foi festejado no dia 13 de setembro não deixando de ter menos importância por isso.

Pelos seus corredores apertados, o mercado se mostra cada vez mais um ponto turístico, atraindo a atenção de quem passa, por apresentar produtos artesanais que enchem de colorido as prateleiras. Não importa o material podem ser artigos de barro, cerâmicas, tecidos, entre outros. São peças delicadas que mostram a preocupação do artista em construir cada detalhe.

O local já foi Vila de pescador e hoje oferece para o seu público a maior variedade de pescados, com um preço acessível. Sendo, também, uma ótima referência para quem ainda deseja encontrar cereais vendidos a peso, coisa rara, atualmente.

O comerciante Sinésio Roberto que participa ativamente da história do mercado, onde viveu boa parte da sua infância, agora com 75 anos, não se esquece de homenagear o local, da qual tirou o sustento da sua família, durante anos. Fala com orgulho dos momentos que vivenciou, as reformas que viu e para deixar viva a memória do mercado ainda lançou o livro, Mercado de São José – História e Cultura Popular, na qual apresenta o maior símbolo do centro do Recife.

Esse homem é protetor de uma relíquia que é o antigo livro de assinaturas de visitas ao mercado e entre elas está a do abolicionista pernambucano, Joaquim Nabuco. Ele mantém este livro guardado, com todo o cuidado, em seu escritório que fica próximo ao mercado.
“Gosto do mercado pela representatividade que tem, oferecendo ao seu público o que há de melhor no Estado. É isto que devemos valorizar, esse ícone, pois o mais importante que temos é a nossa cultura e devemos preservá-la da melhor maneira possível”, afirma Sinésio Roberto.

Serviço
Mercado de São José
Praça Dom Vital – São José – Recife
Aberto para compras no horário de 6h às 17h

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Onda de assalto em caixa eletrônico assusta população

Foto: Patrícia Nogueira

As pessoas estão assustadas depois de várias notícias de assaltos a caixas eletrônicos existentes, tanto em supermercados, quanto nas próprias agências bancárias. As ações acontecem em várias locais no Recife, e no interior do Estado, como por exemplo, em Frei Miguelinho e Taquaritinga do Norte.

Um dos roubos ocorridos na madrugada do último dia 15 outubro, ocasionou a explosão de dois caixas eletrônicos, no Mercado Compare Caetés, em Abreu e Lima. A iniciativa era roubar o dinheiro armazenado nas máquinas e como não conseguiram através do maçarico colocaram explosivos, que danificou parte da estrutura e causou desordem em algumas prateleiras. O Mercado passou alguns dias fechados para organização, mas agora, já aberto (veja a foto), atende normalmente seus clientes e o dono tenta recuperar o prejuízo.

Não satisfeita a gangue explodiu, na madrugada do dia 23 do mesmo mês, mais dois equipamentos no Supermercado Varejão, em Paulista. A explosão foi tão forte que estilhaços de metal dos terminais eletrônicos ficaram presos no teto do estabelecimento. A moto de entrega do Varejão também foi danificada.

O titular da Delegacia de Repressão ao Roubo e ao Furto, Manoel Martins, informou, que ainda não existem informações consistentes. Assim continuam as investigações para saber se são casos isolados, ou uma mesma quadrilha é que está efetuando os assaltos.

Duas Agências do Banco do Brasil uma em Frei Miguelinho e a outra em Taquaritinga do Norte, ambas do interior, foram alvo dos assaltantes. Todas essas ações e investidas tem trazido à tona a falha no esquema de segurança nesses locais, passando medo para população.

A Secretaria de Defesa Social criou um grupo de trabalho com objetivo de apresentar, em 30 dias, propostas com providências para combater com mais eficiência os crimes praticados contra agências bancárias, caixas eletrônicos e veículos de transporte de valores.

O assunto ganhou tanta repercussão nacional, pela forma rápida que ocorrem as ações, como também, pela utilização de material explosivo, que foi veiculada uma reportagem no Fantástico.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Morre jovem do caso de atropelamento de duas mulheres




O jovem Diego Calixto de Farias Carvalho, morreu na manhã do dia 28 de janeiro, aos 19 anos, depois de sofrer uma parada cardíaca. Ele chegou a ser levado para o Hospital Memorial Casa Forte, mas foi a óbito.  Isso aconteceu enquanto ele aguardava a primeira audiência, marcada para o dia 28 desse mês, sobre o caso na justiça de atropelamento de duas mulheres, em julho passado, causando a morte de uma delas, na Avenida 17 de Agosto, em Casa Forte, Região Metropolitana do Recife.

Segundo a família ele tinha diabetes e que se agravou pelo estado de depressão que se encontrava desde o acidente, juntando com a ansiedade. Diego foi sepultado no Cemitério Parque das Flores, Zona Oeste. Esse caso ganhou grande repercussão na época, por causa de uma série de erros cometidos durante a investigação, uma delas do teste de alcolemia que só foi realizado cinco horas depois do acidente, não detectando o nível de álcool no sangue.

Diego chegou a ser preso em flagrante, ficando um mês e meio no Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), mas recebeu um habeas corpus, aguardando a audiência em liberdade. Em novembro do ano passado a justiça determinou que a técnica de laboratório Márcia Maria de Oliveira, 33 anos, na época grávida de seis meses, recebesse meio salário mínimo em alimentos, que seriam pagos pela mãe de Calixto e proprietária do carro, porém, segundo a vítima, até então não havia recebido o benefício.