Foto: Google
Tudo o que se precisava para ter uma festa perfeita para o estudante Diego Calixto de Farias Carvalho, 19 anos, e seus amigos. Mas na manhã seguinte à festa, no dia 27 de julho, uma idéia não muito inteligente fez com que esse mesmo jovem resolvesse levar seus amigos de carro para casa. Onde está o problema?
Bem, o problema é que ele dirigia embriagado, pois o mesmo confessou que bebeu e ainda que tinha pego as chaves do carro dos pais, escondido, não tendo qualquer autorização para conduzir o veículo.
Esta história só poderia terminar de forma trágica e assim o foi. Após deixar seus amigos em suas respectivas casas e já retornando pela Avenida 17 de Agosto, Região Metropolitana do Recife, ao tentar ultrapassar um ônibus perdeu o controle do carro, subiu a calçada e atropelou duas funcionárias de um laboratório das proximidades, matando uma delas.
Daí por diante aconteceu uma série de erros começando pelo documento que cita como agravante a condição de gravidez de uma das vítimas, tornando-se crime de lesão corporal grave. Porém, essa pena só se aplica quando o acusado tem conhecimento prévio da condição de gravidez, o que não foi o caso.
Outro erro foi quando Diego, submetido a interrogatório, pelos policias, confirmou a ingestão de bebida alcoólica. Mas, nenhum exame foi solicitado dentro do tempo possível para saber exatamente, o nível de álcool, no sangue.
A notícia mais recente é que o jovem em questão assinou um termo de comprometimento com a justiça, na 4º Vara do Tribunal de Júri do Recife. Nesse documento ele se compromete a comparecer ao Tribunal todas as vezes que necessário para esclarecimento do crime. Até que enfim, crime!?
Alguém por acaso já percebeu a gravidade dessa questão? Estão tratando disso como se fosse uma coisa simples, que não envolvesse sentimentos, família, nada. Até que ponto vão ficar levando os fatos em banho-maria?
E para completar o advogado José Albérico Batista, responsável pela defesa, aguarda a apreciação da justiça sobre a contestação da denúncia. Isso porque o defensor quer mudar a acusação de homicídio doloso (com intenção de matar), para culposo (sem intenção de matar).
Independente de qual for o resultado, temos a situação de atropelamento com vítima, duas mulheres, aumentando o índice de crimes contra elas, pela qual, uma foi ferida e a outra morta. Fala-se que Diego por ser jovem tem planos para o futuro. E será que a mulher que morreu também não tinha?
Nenhum comentário:
Postar um comentário