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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Locatários esperam pela construção do anexo

As obras nos prédios estão atrasadas e até agora não tem previsão de quando serão iniciadas


Apesar dos prédios já desocupados ainda não começaram as obras


O bairro de São José, no centro do Recife, tem crescido comercialmente de forma acelerada. Isso tem influenciado o aumento no número de locatários da parte interna do mercado, que já não suporta a quantidade de comerciantes.

Desde então, a falta de estrutura no estabelecimento, fez com que muitos resolvessem se instalar aos arredores, causando uma desorganização e ocupando uma parte, que deveria funcionar como estacionamento.

Um projeto de construir um anexo ao mercado para ampliar a estrutura e poder receber os 125 locatários externos, já foi elaborado, pela prefeitura desde o segundo semestre de 2009, e até agora não tem previsão de quando vão começar. Os quatros imóveis de número 31 e 35, localizados de frente à Praça Dom Vital, e os de numeração 228 e 236, no Cais de Santa Rita, ambos no bairro de São José, estão desocupados há mais de um ano, e até agora não teve as obras iniciadas.

Segundo o presidente da Companhia de Serviços Urbanos (Csurb), Alexandre Sena, o atraso ocorreu por causa da licitação. “O projeto do anexo já é antigo e agora a prefeitura se comprometeu com os locatários de iniciar as obras. Porém, é necessário aguardar o término da licitação da empresa, que ficará responsável pelos serviços”, confirma.

Os prédios também precisam ser vistoriados e liberados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por se tratar de construções históricas e que foram tombadas. Conceição Tavares, presidente da associação dos locatários internos e externos, demonstra confiança no projeto.

“Eu fui uma das pessoas que lutou para que essa obra saísse do papel e agora temos a certeza de que isso vai acontecer. Mesmo que demore, pelo menos, temos a esperança de receber um local mais seguro para trabalhar, sem estar exposto à chuva e sol”, diz ela.

Já para a comerciante de artigos de umbanda Quitéria Nascimento não espera que isso vai dá certo. “Minha vida foi toda nesse mercado e já estou acostumada com promessas que nunca foram cumpridas. Todos os anos é a mesma coisa, e nada é feito,” reclama.

Para a assessora especial da Secretaria de Turismo do Recife, Mayse Cavalcanti, o projeto vai melhorar o turismo no mercado. “Com a obra os locatários poderão desocupar a área que é destinada ao estacionamento e assim permitir o acesso de carros, facilitando o fluxo de turistas no local”, afirma.

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